Todo o tempo teu está guardado
em mim, um cântaro de barro azul
perdendo a consciência.
Amanhã é pouca tinta
pra pintar o céu, embora sempre
haja erros para (re)fazê-lo.
O mundo corre nas janelas. É lá
que vou colher o dia não-vivido,
antes que a frieza das cortinas
engula o verde de sua polpa.
O espelho é o caminho
mais curto para o silêncio.
26/02/2007
4 comentários:
Nem divulga o blog pros amigos, né! Estou gostando do que você está escrevendo. Mesmo. A gente conversa com mais calma.
Abração.
Esse poema é lindo! Adorei mesmo!
Gostaria tanto de te ver tocar! Quando vc mandou uma mensagem falando sobre quando vc (ou grupo, não me lembro) iria tocar, eu queria tanto ir, mas não pude... foi uma pena!
Beijão
Salve muleque! Tá mandando bem hein. Meus parabéns, continue assim.
"Todo o tempo teu está guardado
em mim, um cântaro de barro azul
perdendo a consciência..."
LINDO, cara! lindo! vou até salvar aqui...
(não disse que ia ver? ;-p)
beijo,
Lise
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